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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Parte II

Parte 2 - Sobre a bibliografia (ou falta dela) enxadrística no Brasil

WY – Desde aquele tempo o senhor já notava a falta de bibliografia. Hoje a situação do xadrez, da bibliografia para xadrez, melhorou bastante?

HC – No Brasil, ainda (melhorou) menos. Fazer livros para popularizar, a divulgação e o interesse pelo xadrez, como é o caso desse livro (“Tabuleiro da vida” -  de autoria de Herbert Carvalho), pela Editora Senac.


Herbert: “O xadrez é o esporte que mais livros tem: o que mais presta a comunicação por escrito.”

      Mas em outros países é uma tradição. Se você pensar na área do esporte, o xadrez é o esporte que mais livros tem: o que mais presta a comunicação por escrito. Você não pode descrever outras partidas (de outros esportes) num jornal. Mostrar uma partida de futebol, de qualquer outro esporte, a televisão é o veículo mais indicado para você visualizar. No xadrez não: porque uma partida de xadrez de 4 ou 5 horas, na televisão, seria uma coisa muito chata. Mas no jornal, ou num livro, uma partida de 40 jogadas ocupa um espaço pequenininho, num livro ou num jornal.
      Por isso existem muitos livros sobre a teoria do xadrez. Existem mais de 5 mil títulos publicados em diversos idiomas.
      Existe uma publicação muito importante, chamada “Informador Ennxadrístico”, que é editado só com figurinhas, então, as partidas são publicadas com desenhos das pecinhas e tem sinais para fazer comentários sobre as boas jogadas. Também temos brasileiros que se animam a escrever sobre xadrez, como é o caso desse livro, que não exatamente ensina a jogar xadrez, mas que conta a história do xadrez e estórias que eu presenciei como enxadrista.

 Continua ...

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