No final do ano passado, 2009, descobri que não só existiam enxadristas em Carapicuíba como realizariam um torneio de encerramento.
Logo, procurei saber onde era o torneio (R. Inocêncio Seráfico - Centro) e lá fui eu.
Foram muito acolhedores e me convidaram imediatamente para o torneio seguinte, que seria em Osasco.
Uma dessas pessoas foi o pai de Felipe Alves, o entrevistado, que disputou esse torneio - foi também a primeira vez que o ví participar de um.
O pai disse que ele próprio não joga campeonatos, mas que leva o filho para os torneios e assim era a sua contribuição ao xadrez.

Logo depois, procurei no google e ví que o menino era assíduo participante de torneios, sempre acompanhado pelos pais, grandes incentivadores da carreira enxadrística dele.
Ele possui, mesmo com pouca idade (atual vice-campeão paulista sub-10), um blog (xadrezdopicapau.blogspot.com) cobrindo os torneios os quais disputa (Felipe joga os principais torneios do Estado), além de ilustrar com muitas fotos dos outros participantes.
Felipe está em evolução no xadrez e poderá ser um Grande Mestre do xadrez brasileiro no futuro.
Desde já, ele pensa nisso!
Abaixo, a entrevista "ping-pong" com o menino de Carapicuíba:
Definição de xadrez: arte, esporte e ciência.
Onde começou a jogar: em casa, como o meu pai.
Um servidor: Chess Tempo
Xadrez no Brasil: poucos torneios pensados para crianças
Uma abertura: Ruy Lopez
Um enxadrista: Thiago Lopes de Oliveira
Uma enxadrista: Suzana Chang
Uma peça: rei
Um livro: Xadrez Básico
Um amigo: Kaio Ribeiro Nachef
Uma fase do jogo: final
Pretensão enxadrística: ser GM (Grande Mestre)