Percebemos uma considerável diferença.
Um dos motivos pode ser a pouca divulgação dada ao xadrez como um todo e menos ainda à modalidade feminina, além de apoio e incentivo, claro.
Mesmo com essas dificuldades, nossa seleção brasileira feminina está muito renovada, tanto em relação à idade das jogadoras como em nomes.
Na liderança dessa nova geração está a WFM Juliana Sayumi Terao, 18, campeã paulista e também do fortíssimo Torneio Pré-Olímpico Feminino, detentora do 2º maior rating FIDE entre as mulheres no país.
Observar o jogo de Juliana é um prazer e um assombro: uma partida sempre bem jogada, com tranquilidade e sangue frio.
Além disso, encontra lances sensacionais, como pudemos observar na partida recente com a Vanessa Gazola, no Pré-Olímpico.
Recentemente, ao conversar com o Chiquinho (Francisco Ximenes, técnico do time feminino da nossa cidade, árbitro e forte jogador), comentei sobre o nível de jogo da Amanda Marques (também ótima jogadora e classificada para as Olimpíadas).
O Chiquinho me perguntou: “e a Terao”?
Resposta: “Ah! Essa daí joga com uma precisão!”.
Chiquinho sorriu, satisfeito.
Sorriso de quem entende do riscado, ou melhor, do quadriculado.
Ah! A tempo: Juliana joga por Guarulhos!
Abaixo, a entrevista estilo "ping-pong" feita com ela, bastante interessante e reveladora, sobretudo em relação ao "xadrez no Brasil":
Definição de xadrez: Arte e cálculo
Onde começou a jogar: em casa, com meu pai
Momento inesquecível (no xadrez): Quando, com 9 anos de idade, ganhei do MF R. Benares
Xadrez no Brasil: Ainda precisando de muito apoio e investimento
Uma abertura: Defesa Siciliana
Um enxadrista: Alekhine
Uma enxadrista: Judit Polgar
Uma peça: Cavalo
Um livro: Xadrez Básico – por D’Agostini
Uma fase do jogo: Meio jogo
Pretensão enxadrística: Melhorar meu conhecimento enxadrístico
É isso! Valeu, Juliana!
Essa joga heim!!!
ResponderExcluirSou super fã viu Ju?!